domingo, 1 de março de 2009

O egoísmo e a exploração infantil



O que antigamente era infância, muitas crianças de hoje não sabem o que é isso. Devido à grande desigualdade social, à má distribuição de renda e às pessoas que só se importam com a satisfação pessoal, e com isso, muitas crianças não têm infância e são expostas a condições de extremo sofrimento.

            Muitas crianças não têm a oportunidade de estudar e ter uma infância digna, e são exploradas sexualmente e outras obrigadas a trabalhar.

            Não adianta as pessoas quererem resolver este problema racionalmente se elas não conseguem resolver antes de uma forma mais espiritual. De que adianta falar coisas bonitinhas e clichês e não fazer nada? De que adianta tudo isso se o ego e a satisfação pessoal falam mais alto? As vidas das pessoas estão deslocadas.

            “Se a causa do deslocamento da vida é o anseio egoísta, ele cessa quando esse anseio é superado. Se pudéssemos nos libertar dos estreitos limites do interesse por nós mesmos e nos concentrássemos na vasta expansão da vida universal, seríamos libertados do nosso tormento”

            Quando as pessoas forem menos egoístas, olharem as crianças que são exploradas como se fossem um próprio filho, aí sim poderemos chegar a uma solução. Quando tudo isso for alcançado, teremos capacidade de eleger políticos honestos e com vontade de mudar o mundo. Quando a compaixão falar mais alto que o ego, finalmente iremos conseguir uma melhor distribuição de renda e muitos problemas ligados à exploração infantil irão cessar.

            O governo, antes de tudo, tem que investir na educação. A educação é a base da solução. Com as crianças na escola em período integral, elas poderão estudar, comer e se divertirem. Mas apenas isso não irá resolver o problema. O governo poderia também criar mais empregos e tirar esses países do ócio. Com os pais trabalhando, e as crianças na escola e o governo dando o básico, muitos problemas sócias (não só ligados à exploração infantil) provavelmente seriam resolvidos.

            O mais importante é não deixar esse problema de lado e em vez de apenas ficarmos nas idéias, agirmos, elegendo bons políticos, boa parte dos problemas já se resolveriam.

Gabriel Aranha (Revisado por Mariana Favorito)

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